O projeto “Transformando Conhecimento em Inovação” (Opaje/UFT) fez uma verdadeira maratona pelo Tocantins, percorrendo mais de 19 mil km para garantir a inscrição de mais de mil projetos nos editais de Culturas Quilombolas e Indígenas, parte da Busca Ativa da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB). Agora, na reta final, o projeto entra em fase de auditoria, ajustando processos e garantindo que cada ação realizada nas comunidades quilombolas e indígenas esteja conforme as normas e demandas do projeto.
A vice-coordenadora e pró-reitora de extensão da UFT, Professora Maria Santana, explicou que o projeto passou pela fase de recursos e validação de relatórios preliminares. “O objetivo foi buscar ativamente esses projetos nas comunidades, e agora queremos garantir que tudo esteja dentro dos padrões normativos”, afirmou. Para evitar qualquer conflito, ela ressaltou que o contato com as comunidades após a inscrição foi limitado, garantindo a imparcialidade do processo.
Diagnóstico em Campo e Foco na Identificação das Necessidades Locais
Mas o trabalho não para por aí! O projeto também avança com um diagnóstico que promete levantar as necessidades e a realidade das comunidades atendidas. “Essa é a base do nosso primeiro diagnóstico sobre as condições das comunidades quilombolas e indígenas”, destacou o coordenador do projeto, professor Gilson Porto. Com dados colhidos diretamente em campo, o diagnóstico visa compreender o contexto e as demandas das lideranças e moradores locais.
E não para por aqui: a próxima etapa contará com duas comissões de avaliação. A primeira, de heteroidentificação, verificará as autodeclarações de quilombolas e negros; a segunda, a banca biopsicossocial, atenderá pessoas com deficiência (PCDs), assegurando que todos os participantes dos editais sejam avaliados com rigor e critérios específicos.
União para Fortalecer a Cultura no Tocantins
Com foco em promover cultura, memória e arte no Tocantins, o projeto “Transformando Conhecimento em Inovação” une várias instituições de peso, incluindo a UFT, o Observatório de Pesquisas Aplicadas ao Jornalismo e ao Ensino (Opaje), Secult, Unitins, UFNT, IFTO e Fapto. Com criatividade e inovação, o projeto segue firme, reforçando o compromisso com o patrimônio cultural do estado e a inclusão das comunidades tradicionais.